quarta-feira, 31 de agosto de 2011

TOMAR ÁGUA É O MELHOR REMÉDIO!


A importância da água para idosos

Doutor Arnaldo Lichtenstein (46), clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) publicou um artigo falando sobre a importância da água hidratação para os idosos muito interessante:
Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
“Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?”
Alguns arriscam: “Tumor na cabeça”.Eu digo: “Não”.Outros apostam: “Mal de Alzheimer”.Respondo, novamente: “Não”. A cada negativa a turma espanta-se.
E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; desidratação.
A importância da água para idososA família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. Parece brincadeira, mas não é.
Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos (“batedeira”), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um “alarme”. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo “pede” água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos. Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes.
A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão:  idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente – e o verão sempre vem aí – ou a umidade do ar baixar muito – como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.
Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.
É bom nos atentarmos a essa prática de nos hidratar constantemente, pois todos nós vamos envelhecer um dia. Então, por que já não começamos nos habituar desde já? Leve um copo de água para os seus pais ou avós e aproveite para tomar um também. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tornar-se livre!


Muitos anseiam por experienciar níveis mais elevados de percepção consciente para escapar da realidade em que se encontram. Desejam fugir na direção de algo que vislumbram como melhor em função das dificuldades em que se encontram, ao invés de encará-las. Esse tipo de abordagem, obviamente, conduz ao resultado oposto.
A única maneira de atingirmos planos de existência mais elevada é completar nosso aprendizado através das lições que nos são oferecidas. Cada vez que criamos equilíbrio, a paz e a harmonia conquistadas nos  elevam imediatamente a uma frequência superior. Esta é uma abordagem da vida muito diversa daquela que leva as pessoas a tentarem fugir das situações. Quem não se  propõe a buscar o equilíbrio, a exercitá-lo como prática de vida, não está aprendendo, de fato, a lidar com as oportunidades oferecidas.
Muitos atingem níveis confortáveis de existência e cometem o erro de parar por aí, ignorando os pensamentos negativos que guardam a respeito de si mesmo e dos demais. Esses pensamentos se tornam como pesos que prendem essas pessoas na terceira dimensão, apesar do desejo que têm de se desvencilharem dela.
Em outras palavras, todos nós precisamos lidar com nossos assuntos pendentes. Não temos como fugir; eles nos perseguem aonde formos, portanto é melhor encará-los ou teremos eles sempre em nosso encalço.
Todos os problemas que temos são como tijolos e, ao lidar com cada um deles ao longo de nossa vida, construímos um patamar mais elevado de experiências. Ao escolhermos aprender o que é difícil, nós ascendemos a níveis ainda mais elevados. A mente consciente não compreende    esses níveis de consciência. É nosso eu interior que sabe que tudo tem um propósito e confia nisso; ele nos provê com os recursos para enfrentarmos o que quer que ocorra. Ao fazê-lo, aprendemos com a experiência como voltar a paz novamente.
Quando nos recusamos a realizar o trabalho de compreender  e equilibrar nossas polaridades, ficamos à mercê da ignorância e de tudo aquilo que polui nossa visão. Livremo-nos, então, da armadilha de querer escapar do que temos que fazer – desse modo só estaremos atrasando nosso desenvolvimento.
Ext. do livro Consciência É A  Resposta- Robert Happé